quarta-feira, 24 de março de 2010

Jaime Oliver tenta mudar habitos alimentares de cidade americana

O chef-celebridade Jamie Oliver, de 34 anos, foi levado aos prantos pelos habitantes de Huntington, apontada pelo Centro de Controle de Doenças como a cidade menos saudável dos Estados Unidos. Durante um preview de seu reality show contra obesidade no país, o cozinheiro londrino é visto chorando em frente à câmera após constatar o enorme desafio que será mudar os hábitos alimentares da população local.

Baseado em uma série de TV apresentada por Oliver na Grã-Bretanha, sua terra natal, o programa Jamie Oliver’s Food Revolution (A Revolução Alimentar de Jamie Oliver, em tradução livre) já começou mal deste lado do Atlântico. Oliver chegou a ser hostilizado até mesmo por um locutor de rádio de Huntington: "Não queremos comer alface o dia todo", reclamou um DJ.

O problema se agravou quando um jornal trouxe uma declaração de Oliver sugerindo que a obesidade epidêmica nos Estados Unidos pode ser decorrente de ignorância. Para se redimir de suas declarações infelizes, o chef recorreu a nada menos que lágrimas: "Eles não me entendem", disse entre lágrimas. "Eles não sabem por que estou aqui", lamentou.

Com uma modesta audiência de 6,1 milhões de telespectadores, o preview exibido no domingo deu uma mostra do novo programa, que estreia na próxima sexta-feira na ABC. No vídeo (http://bit.ly/cz6AV9) Oliver visita uma escola que serve pizza e achocolatado no café da manhã e conhece uma família cuja dieta se baseia exclusivamente em frituras e comida requentada no micro-ondas. "É esse o tipo de comida que está matando os Estados Unidos", critica.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Esterlização de animais de rua

Projeto aprovado hoje (17/03/2010) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado prevê a esterilização de cães e gatos de rua, capturados pelos centros de zoonoses em todo o País. A ideia é acabar com a prática de extermínio, ainda hoje adotada, segundo entidades de defesa dos animais. A proposta será ainda submetida à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e, posteriormente, ao plenário da Casa.

Pela proposta, a reprodução dos animais de rua será controlada exclusivamente por meio de esterilização cirúrgica, ficando proibida a prática de quaisquer outros procedimentos. "O projeto é muito importante. Trata-se de uma questão não apenas de bem estar do animal, mas de saúde púbica e ambiental", afirmou a consultora da Sociedade Mundial de Proteção Ambiental, a veterinária Ana Junqueira.


Atualmente, cães e gatos capturados nas ruas de todo o Brasil são exterminados. Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária recomenda que a execução seja por meio de injeção letal. Mas entidades de defesa dos animais afirmam haver relatos de práticas cruéis, como mortes por meio de câmera de gás e choque elétrico.


O projeto aprovado hoje segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera cara e ineficaz a política de captura e extermínio de animais abandonados, como a adotada pelo Brasil para controle de zoonoses.

O projeto aprovado hoje, de autoria do deputado Affonso Camargo (PSDB-PR), já passou pela Câmara. No Senado, foi relatado pelo senador Wellington Salgado (PMDB-MG). A proposta teve apenas um voto contrário, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
fonte:Estadão http://bit.ly/cJ21CH

terça-feira, 16 de março de 2010

Coração de quem não come carne bate muito

01/08/2002 - 08h38
Coração de quem não come carne bate muito bem

da Folha de S.Paulo

Os vegetarianos estão menos expostos a fatores de risco para doenças cardiovasculares, como colesterol e pressão alta, que aqueles que comem alimentos de origem animal.

Esse é o resultado preliminar de um estudo que avaliou, pela primeira vez, o impacto do vegetarianismo na saúde cardiovascular do brasileiro e foi apresentado no 4º Congresso Internacional de Nutrição Vegetariana, ocorrido em abril, na Califórnia (EUA).

De setembro de 2000 a janeiro deste ano, 146 pessoas com idade entre 20 e 55 anos foram avaliadas pelo cardiologista e nutricionista Júlio Navarro e pelo especialista em nutrição vegetariana George Guimarães, sob a coordenação do cardiologista Bruno Caramelli, do Incor (Instituto do Coração).

Os voluntários foram divididos em três grupos: vegetarianos, semivegetarianos (consomem carne de uma a três vezes por semana) e onívoros (comem de tudo, inclusive carne diariamente).

Após comparar resultados de vários exames, os pesquisadores constataram que 41,5% dos onívoros apresentaram hipercolesterolomia (aumento da quantidade de colesterol no sangue), contra 21,5% dos vegetarianos.

Já a ocorrência de hipertensão arterial foi nula entre os vegetarianos. Mas 21,9% dos onívoros apresentaram alterações na pressão. "Esses resultados são animadores para os vegetarianos", afirma Guimarães.

Além dos benefícios cardiovasculares, dietas vegetarianas bem balanceadas podem prevenir doenças como obesidade, diabetes e alguns tipos de câncer, segundo o gastrocirurgião especializado em nutrição Dan Waitzberg, do Ganep, e Silvia Cozzolino, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.