sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

cafezinho orgânico no Japão em maquinas automáticas

Cafezinho orgânico a venda em latinhas de papelão reciclável, novidade no Japão - veja aqui

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Criando uma Comunidade Sustentável no Grajaú

Conheça o projeto que está mobilizando moradores do Grajaú a transformar o bairro
num modelo de comunidade sustentável


Renata Lara, a criadora da Casa Anitcha, e algumas das suas atividades: aula de iniciação musical para crianças, feira de troca-troca, oficina de alimentação viva e workshop de horta caseira

A ouvidos céticos, a coisa toda pode soar como utopia, bobagem, até pieguice. Mas Renata Lara, moça nascida e criada no Grajaú, tem um discurso de quem sabe do que está falando, de quem está imerso na nova ordem mundial, a da sustentabilidade, onde a ideia é, justamente, não se deixar depender de uma Itaipu. Ela tem 37 anos, é produtora de eventos para grandes empresas como Petrobras, morou em Portugal e no Japão, e, há cinco anos, voltou para casa, aquele cantinho ali na Zona Norte, de ruas arborizadas, sobrados antigos e clima de bairro dos bons tempos. Munida de pesquisas, cursos e muita leitura de autores verdes, ela criou a Casa Anitcha, um projeto que quer fazer do Grajaú uma real comunidade, onde ser vizinho não é só uma questão geográfica e cuidar do entorno é um problema — ou solução — que depende de todos.

— Quando minha filha nasceu, há cinco anos e meio, tive um estalo: que mundo eu quero deixar para ela? Como vou educá-la? Que exemplo quero dar? A sociedade anda adormecida por uma lógica de consumo, de dependência dos governos, do dinheiro, que não acho legal — diz Renata. — Pensei que o melhor jeito de começar uma transformação seria no meu bairro. Não quero fazer grandes ações. É do micro para o macro.

A Casa Anitcha tem diversos projetos em andamento, que vão desde reunir os vizinhos para eventos culturais, como saraus de poesia, exibição de filmes e cursos, até propostas de mudança da lógica econômica. No próximo domingo, acontece mais uma edição do “Desapegue-se”, um dos carros-chefe do projeto. Trata-se de uma feira de trocas na Praça do Grajaú. Todo último domingo do mês, os moradores amealham em casa tudo aquilo que não usam ou de que não precisam mais. E trocam entre si. A feira reúne a cada edição cerca de 600 pessoas. No aniversário do bairro, em agosto, mais de mil pessoas participaram do troca-troca. Vários parceiros da Casa Anitcha colaboram com a empreitada. A feira de produtos orgânicos da Glória monta uma banca, estimulando o consumo direto do produtor. O projeto Terrapia, idealizado por Maria Luísa Branco, irmã de Ana Branco, a precursora da comida viva no Rio, também tem um estande para ensinar os conceitos básicos desse tipo de alimentação, que prioriza a ingestão de coisas cruas e germinadas. A Sociedade Vegetariana Brasileira também participa e está fazendo um estudo para implantar ali a “Segunda sem carne”, uma campanha mundial muito forte na Europa.

— Foi esse espírito cooperativo da casa Anitcha que nos atraiu. O objetivo de partilhar é muito importante. O “Desapegue-se” é para a gente se desapegar mesmo de valores como competição, egoísmo, individualismo, consumismo, e abraçar uma nova forma de viver — diz Geraldo Guimarães, morador das redondezas e educador do projeto Terrapia.

Em 2010, o conceito de trocar em vez de comprar vai ser ampliado. Renata e sua turma estão desenvolvendo o que chamam de moeda social, ou seja, uma moeda exclusiva do Grajaú, a exemplo de uma cidade no Sul da Inglaterra chamada Louis, que encampou a moeda social depois do susto com a crise financeira. A tal moeda possibilita a troca indireta. Por exemplo: um morador tem um fogão que não quer mais, você precisa do fogão, mas não tem nada para oferecer em troca, então paga com esse “dinheiro”, que vai servir para o dono do fogão comprar algo de outro morador. Além disso, estão elaborando um projeto de escambo de serviços. A lista do que pode ser trocado vai estar no site da entidade.

— A troca satisfaz o desejo do novo. No dia da feira, volto para casa cheia de coisas ótimas. Todo mundo fica feliz e não gasta nada — diz Renata. — Trocar serviços também é legal. Uma aula de inglês por uma de culinária, uma noite de babá por um dia de passeio com o cachorro. Vai ser só entrar no site, selecionar o que você precisa e o que pode oferecer. Numa rede solidária é mais fácil viver.

A Casa Anitcha prega ainda conceitos como permacultura e bioconstrução, entre outros termos e expressões do dicionário verde. Uma vez por mês acontece um curso de horta caseira, no qual, além de plantar, os alunos aprendem o que é permacultura, uma forma de pensar desenvolvida por dois australianos nos anos 70. Um de seus princípios é viver do que está disponível no lugar onde se mora. Então, é preciso planejar o quintal para que o pedacinho de terra forneça alimentos básicos. Outro curso é a oficina mensal de alimentação viva. A turma da Terrapia ensina a galera a tomar suco de luz, elaborar pratos crus e ter uma vida mais saudável. E foi implantado um curso de bioconstrução, com técnicas de arquitetura e engenharia que permitem construir a baixo custo, com materiais reciclados e energias não-poluentes.

— Há uma teoria que resume todo esse nosso projeto, a Teoria de Gaia, de um inglês, cientista da Nasa chamado James Lovelock. Simplificando, a teoria diz que tudo é interligado e o equilíbrio depende dessa harmonia — explica Renata. — A terra é um organismo vivo. Enquanto não existir essa consciência, não tem jeito. A pessoa vai jogar o saco plástico no lixo e pensar que é só um saco plástico. Temos que nos perceber como parte de um sistema.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Antartica está afundando?/

da France Presse, em Paris


A calota polar da parte oriental do continente antártico está afundando, assim como a parte ocidental, segundo um estudo publicado pela revista "Nature Geoscience".

As calotas polares retêm enormes quantidades de água em forma de gelo. O degelo total da calota da Groenlândia (próxima ao polo Norte) provocaria uma elevação do nível dos mares de quase sete metros, e o desaparecimento da calota antártica (polo Sul) uma alta superior a 70 metros.

"Nossos resultados mostram que a calota polar do oeste do continente antártico perde gelo a um ritmo acelerado desde 2005 ou 2006, enquanto o leste do continente deu sinais do mesmo tipo durante o período", afirma o estudo.

"Estas mudanças são atribuídas a uma aceleração da perda de gelo nas regiões costeiras do leste do continente antártico", destacam os autores.

Antes de chegar a este resultado, que implica uma alta mais intensa do que o previso do nível dos mares em um futuro próximo, os cientistas colaboradores de Jianli Chen, da Universidade do Texas, em Austin (EUA), examinaram sete anos de dados transmitidos pelos dois satélites Grace entre abril de 2002 e abril de 2009.

Para o oeste da Antártida, a perda anual está avaliada em 132 gigatoneladas anuais, com uma incerteza de 26 gigatoneladas; para a parte oriental do continente, a perda é de menos de 57 gigatoneladas anuais, com uma incerteza de 52 gigatoneladas.

Até agora, a parte oriental da calota polar era considerada em equilíbrio, com uma leve alta.

"A Antártida em breve pode contribuir de maneira significativa para a alta do nível dos mares", concluem os autores do estudo.
Fonte da matéria: Folha Online, Ambiente, em 23/11/2009

Take care of us

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sindrio ganha liminar sobre Lei Antifumo

No primeiro dia em vigor da nova Lei Antifumo, no Rio, o Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (SindRio) conseguiu uma liminar que isenta cerca de dois mil estabelecimentos associados da fiscalização. Com isso, os fiscais não poderão aplicar qualquer punição aos donos desses estabelecimentos caso sejam flagrados clientes fumando.


A liminar foi concedida pelo juiz Luiz Henrique Marques, da 1ª Vara de Fazenda Pública, no final do expediente de terça-feira (17) e passa a valer a partir desta quarta-feira (18).

No despacho o juiz alega que compete a União legislar sobre o assunto, uma vez que está em vigor desde 1996 uma lei federal, que proíbe o fumo em locais públicos ou privados fechados.

Pelo menos 200 agentes da Vigilância Sanitária do Município estão nas ruas para fiscalizar se os estabelecimentos estão cumprindo a lei. A concentração maior é no Centro, Barra da Tijuca e bairros da Zona Sul. Ainda não informações sobre a aplicação de multa.

As blitzes educativas duraram cerca de três semanas no Rio, mas a partir desta quarta-feira, quem insistir em fumar em lugares não autorizados está sujeito a multa, que varia de R$ 3 a R$ a 30 mil, de acordo com a nova lei.

Pela nova lei, é proibido fumar em áreas de esporte e lazer, em espaços comuns em condomínios, em casa de espetáculos e em templos religiosos onde o fumo não faz parte do culto. Ainda de acordo com a lei, fica proibido a criação de fumódromos.

Segundo a coordenadora do programa de tabagismo da Secreteria estadual de Saúde, Sabrina Presman, as blitzes educativas não serão interrompidas.

“Vamos continuar levando material de sinalização aos bares e restaurantes, mas aqueles que não cumprirem ficam sujeitos a um ato de infração. E, a gente vai continuar trabalhando porque é muito importante essa conscientização”.

Segundo ela, a fiscalização vai ser intensificada não apenas agora no começo da vigência da nova lei.

“A ideia é a gente mudar um pouco essa cultura e poder salvar muitas vida daqui pra frente. Então não é só agora, a gente tá tendo blitz em diversos horários inclusive noturno, e que a gente possa fazer isso a longo prazo até a sociedade se adequar às novas regras”, explicou Presman.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

triste realidade

Veja onde vai parar os plasticos que vão para o mar. Aqui

terça-feira, 3 de novembro de 2009

técnicas para economizar gasolina

Dicas de como se portar melhor na direção e fazer a manutenção adequada de seu automóvel, consequentemente economizando um bocado.

1) Na partida, não se deve aquecer o motor com o carro parado. É melhor começar a andar devagar, ir acelerando progressivamente sem exigir grande potência do motor nos primeiros metros.
2) No trânsito, mantenha-se o máximo possível nas marchas mais altas sem no entanto forçar o motor e deixa-lo dar trancos. Ande em velocidade regular, sem grandes freadas ou acelerações repentinas (que consomem muito combustível).
3) Velocidade, o consumo aumenta muito em velocidades altas, em alguns motores entre 100 e 130 o consumo aumenta 25%.
4) Estacionando, nunca acelere antes de desligar a ignição.
5) Evite acelerar desnecessariamente. Ao ver um semáforo amarelo ou vermelho à sua frente, pare de acelerar. Além de economizar combustível, você economizará os freios.
6) Evitar Cargas e colocar bagagens sobre o teto, se for a única solução, equilibre a carga para que seja a menos volumosa possível. Não esquecer cargas inúteis dentro do veiculo (evite o aumento de peso desnecessário).
7) Na estrada, os vidros abertos interferem na aerodinâmica e aumentam o consumo.
8) Mecânica: é fundamental verificar pelo menos uma vez por ano os elementos essenciais, afinação do motor, troca de filtros (um filtro sujo diminui o rendimento do motor), etc.
Se o motor tiver velas que já não funcionam bem, desregulagem no sistema de injeção de combustível ou mau funcionamento na exaustão de gases, você estará jogando fora 15% ou mais de seu combustível.

Se os pneus estiverem abaixo de sua calibragem recomendada pelo fabricante, eles trarão mais resistência para rodar e você estará perdendo (alem dos pneus) 5% do combustível.

Se as rodas estiverem fora de alinhamento, você estará perdendo (alem dos pneus) pelo menos 2% do combustível.

Obs . arrancadas fortes e grandes freadas: fazer um esforço desnecessário para chegar a uma velocidade que não será aproveitada exigindo logo a seguir outro esforço ainda maior de freiada, é o mais puro desperdício de combustível.

É só aderir a estas técnicas e sentir a diferença no seu bolso.

Fonte: http://tutoriais.ctdo.com.br/tutoriais/outros-tutoriais/dicas-de-como-economizar-combustivel.html

Consumo e sustentabilidade

Excelente video sobre consumo e sustentabilidade (legendado)
veja  aqui

Suecos se preocupam com comida para reduzir aquecimento global

Informações sobre a quantidade de dióxido de carbono emitido na produção dos alimentos começaram a aparecer em rótulos e cardápios na Suécia, desde de vegetais nos supermercados até lanches de fast-food. E a tendência deve crescer. A ideia por trás disso é a de que mudanças na dieta podem ser tão eficazes na redução dos gases que causam problemas climáticos quanto modificações nos automóveis.


O Departamento de Nutrição do órgão que administra os alimentos na Suécia elaborou novas diretrizes de alimentação que levam em conta tanto a saúde da população quanto o clima. O governo recomenda, por exemplo, que os suecos prefiram cenouras em vez de pepinos e tomates, que, por serem cultivados em estufas aquecidas, consomem energia.

Peixes, por mais saudáveis que sejam, não estão entre os conselhos da nova dieta, pois as reservas de pesca da Europa estão se esgotando.

Carne vermelha é altamente desaconselhável. Alguns suecos afirmam que sentem uma sensação de culpa quando consomem alimentos derivados de gado.

Se as novas orientações alimentares foram seguidas, a Suécia pode conseguir reduzir entre 20% e 50% a emissão de gases na produção de alimentos. Um estudo recente estima que cerca de 25% das emissões produzidas por pessoas em países industrializados podem ser rastreadas até a comida que elas consomem.

Nem todos os alimentos iguais têm o mesmo impacto sobre a emissão de gases. Antes, os estudos focavam nos custos ambientais do transporte de alimentos e de criação de gado, mas pesquisas mais recentes mostram que as emissões dependem de muitos fatores, começando pelo tipo de solo usado para cultivar os alimentos.

A partir de 2010 a KRAV, principal órgão de certificação de produtos orgânicos da Escandinávia, vai começar a exigir que os agricultores usem técnicas de baixa emissão de gases se quiserem exibir o seu selo de procedência. Produtos de estufa, por exemplo, podem não ser mais considerados orgânicos pela KRAV.

Há produtores argumentam que as novas regras são demasiadas complexas e ameaçam os lucros.

A Suécia tem sido um líder mundial em encontrar novas maneiras de reduzir emissões de gases. O país prometeu eliminar o uso de combustíveis fósseis na geração de energia elétrica até 2020 e acabar com os automóveis movidos a gasolina até 2030.
fonte:

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

suco de beterraba aumenta resistência durante exercicios físicos

Beber suco de beterraba pode aumentar a resistência física e ajudar a prolongar o tempo de exercício em mais 16%, de acordo com um estudo publicado no “Journal of Applied Physiology”.


De acordo com o estudo, o nitrato presente no suco desse vegetal reduz a necessidade de consumo de oxigênio, o que faz com que o exercício seja menos cansativo. Esse resultado pode ser bastante interessante para atletas, idosos e pessoas portadoras de doenças cardiovasculares, respiratórias ou metabólicas.

No estudo, foram avaliados homens, entre 19 e 38 anos, que ingeriam cerca de 500ml de suco de beterraba diariamente, durante seis dias seguidos, antes de iniciarem testes que incluíam provas de ciclismo. Um outro grupo tomava um placebo, ministrado pelos cientistas.

Após o consumo da bebida, o grupo foi capaz de se exercitar por 11,25 minutos, cerca de 92 segundos a mais do que o grupo que havia ingerido placebo. Segundo os autores do estudo, em termos numéricos ingerir suco de beterraba equivale a uma redução de 2% no tempo utilizado para percorrer uma dada distância. Foi observado também que aqueles que consumiram o suco tiveram níveis inferiores de pressão arterial, quando medida em repouso.

O líder do estudo, Andy Jones, da University of Exeter, no Reino Unido, declarou não saber, ao certo, por que o nitrato presente no suco de beterraba aumenta a resistência, mas acredita que o que está em questão é um processo de transformação do nitrato em óxido nítrico, que reduz a necessidade de um maior consumo de oxigênio durante o exercício
fonte

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Oprah recebe chef vegano em seu programa dia 29/10

No próximo dia 29 de outubro a apresentadora americana Oprah Winfrey receberá em seu programa o chef de cozinha Tal Ronnen. Ele só faz comidas veganas e lançou neste ano o livro The Conscious Cook, no qual ensina as pessoas a preparar comidas simples - com um toque da culinária francesa -, sem nenhum ingrediente de origem animal.


No início deste ano, Oprah seguiu uma dieta vegana durante 21 dias para fins de desintoxicação e eliminação de alguns quilos. Todos os pratos que ela comeu durante este período foram criados por Ronnen.

NÃO PERCA! A participação do chef vegano irá ao ar no Brasil no dia 29 de outubro, no The Oprah Winfrey Show exibido pelo GNT (canal da Globosat), a partir das 20 horas.
Veja o site dele aqui

especialista britânico recomenda vegetarianismo contra mudanças climaticas

Londres, 27 out (EFE).- O mundo deveria se tornar vegetariano para combater com sucesso a mudança climática, já que o efeito estufa do gás metano liberado por vacas e porcos é 23 vezes mais potente que o do dióxido de carbono, segundo uma das maiores autoridades britânicas no assunto.


Em declarações ao jornal "The Times", lorde Stern, autor de um relatório sobre a economia da mudança climática encomendado pelo Governo do Reino Unido, disse que a pecuária destinada ao consumo de carne representa "um desperdício de água e contribui poderosamente para o efeito estufa".

Segundo números da ONU, a produção de carne é responsável por pelo menos 18% das emissões globais de CO2 no planeta. Para esta liberação, contribuem tanto a destruição de florestas para a pecuária extensiva como a produção de ração para animais.

A ONU também já disse que, caso a tendência atual se mantenha, o consumo mundial de carne poderá dobrar até 2050.

Com base nessas informações, Stern propõe que a cúpula sobre mudança climática de Copenhague (Dinamarca), marcada para dezembro, sobretaxe o preço da carne e de outros alimentos que, durante seu processo de produção, são responsáveis pela liberação de uma quantidade significativa de gases estufa.

O especialista britânico, que é vegetariano, prevê ainda que o hábito das pessoas em relação ao consumo de certos gêneros alimentícios mudará até que comer carne se tornará algo inaceitável.

"Acho que é importante as pessoas refletirem sobre suas ações, e isto também tem a ver com o que se come", diz lorde Stern, ex-economista do Banco Mundial e atual professor da London School of Economics.

Ainda segundo o especialista, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deveria participar pessoalmente da cúpula de Copenhague, já que a liderança americana é extremamente necessária para alcance de um acordo significativo.

"Minha mensagem ao presidente Obama seria a seguinte: 'Vá a Copenhague, participe com um espírito de colaboração e leve essa mensagem ao povo americano'", declarou o cientista ao "The Times".



EFE jr/sc

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Irlanda proibe cultivo de transgênicos

O governo da Irlanda anunciou em 16/10/09 decisão de proibir o cultivo de organismos geneticamente modificados em seu território. Isto converte a Irlanda no nono país da União Europeia a proibir os transgênicos - depois da França, Áustria, Grécia, Luxemburgo, Hungria, Itália, Polônia e Alemanha. O acordo publicado no sábado pela coalizão que governa a Irlanda especifica que se "declarará a República da Irlanda Zona Livre de Transgênicos, livre do cultivo de qualquer planta geneticamente modificada".


O governo irlandês aprovou também que "para otimizar as vantagens competitivas da Irlanda como país livre de transgênicos se introduzirá um sistema de rotulagem voluntária para produtos livres de transgênicos, seguindo o modelo recentemente adotado pela Alemanha". A Irlanda se soma ao movimento europeu pela rotulagem de produtos derivados de animais alimentados com transgênicos.


Fonte: Jornal Amigos de la Tierra - Espanha

Prédio ecologicamente correto

Aquele que pode ser o edifício mais ecologicamente correto do mundo está sendo construído na cidade de Guangzhou, na China.

De acordo com os arquitetos responsáveis pela construção, o edifício Pearl River Tower será capaz de produzir quase toda a energia que consumirá depois de pronto.
Para isso, o prédio contará com energia solar, sistema de refrigeração por água e turbinas que gerarão energia a partir do vento.
O edifício foi desenhado com uma curvatura especial, que deve aumentar a velocidade do vento para alimentar turbinas de geração de eletricidade.
Além disso, a refrigeração por água fará com que mais energia e espaço sejam economizados, em comparação com sistemas de ar-condicionado tradicionais.
O prédio também contará com sistemas automáticos para evitar desperdícios de energia.
Segundo os arquitetos, a economia fará com os custos adicionais para construir o edifício verde sejam pagos em cinco anos.
O edifício, que terá 71 andares, deve ser inaugurado em 2010.
fonte

sábado, 17 de outubro de 2009

take care wiht the climate change

The ACT ON CO2 campaign launches its Bedtime Stories TV advert on 9 October 2009 at 20.45 on ITV1.  See the video here

Running on television, press, outdoor posters, cinema and online the campaign is designed to raise awareness of climate change, convey the imminence and the need for urgent action. We encourage you to search online for Act On CO2 or visit http://actonco2.direct.gov.uk/ to find out what you can do.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Parlamento israelense proibe testes em animais

Os abrigos de animais em todo o Estado de Israel se prepararam para receber novos inquilinos segunda-feira, depois que o Knesset (Parlamento) aprovou uma lei proibindo todos os testes em animais para produtos cosméticos e de limpeza.

A lei, que deve um texto final aprovado segunda de manhã e entra em vigor imediatamente, libertará os 2.000 a 3.000 animais que são usualmente utilizados para testar esses produtos.
“Essa é uma lei importante, que reflete o quanto a nossa sociedade está mudando sua visão dos direitos animais”, disse Gideon Sa’ar (do partido Likud), que apresentou o projeto da lei.

Sa’ar contou no Knesset que propôs o projeto da lei por influência de sua filha Daniella, de 16 anos, que o levou a interessar-se pelo assunto. “A partir do que Daniella tinha visto e aprendido, ela me convenceu de que essa lei precisava ser aprovada. Sinto-me muito orgulhoso desta nova geração que deseja uma sociedade mais humana e irá garantir um futuro brilhante para o país”, disse Sa’ar.

Acrescentou que a lei equipara a legislação israelense à dos EUA e da União Européia, as quais aprovaram leis similares.

“Não queríamos que Israel se transformasse no quintal das empresas de cosméticos que quisessem testar seus produtos”, disse Anat Refua, diretor da ong Let the Animals Live. “Com o fim dos testes em animais nos EUA e na Europa, muitas empresas buscaram outros locais para testes em animais, e muitas acabaram se voltando para as Filipinas e o Vietnam”, disse Refua.

Embora existam diversas alternativas aos testes em animais,a maioria com réplicas sintéticas, os animais vivos seriam o método mais barato para as empresas testarem seus produtos.

Enquanto Sa’ar se dizia feliz com a aprovação da lei, prometeu reapresentar um outro projeto para proibir a importação de produtos testados em animais; já havia tentado aprová-lo, mas perdeu por um voto.
Refua afirmou que esperava que Sa’ar prosseguisse, e nesse ínterim, declarou que os israelenses deveriam “votar com seus dólares”, conferindo se os produtos que adquirissem não tinham sido testados em animais.

Sheera Claire Frenkel
(Trad. do site do The Jerusalem Post, 02 de maio de 2009)
fonte

Premiado no festival de cinema ecológico de Tenrife.

O curta metragem A Flor Mais Grande do Mundo, baseada na obra homónima para crianças escrita por José Saramago e narrada apelo autor. Trata-se de um filme que ganhou um prémio no festival de cinema ecológico de Tenrife.  Veja aqui

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Zoo de Salvador

O Dia das Crianças 2009 contou com algumas opções de lazer em vários pontos da cidade, mas no Parque Zoobotanico de Salvador, em Ondina, as crianças tiveram uma grande surpresa. No lugar de onças, ursos e leões, elas encontraram humanos em uma das jaulas do zoológico. “Meu Deus mãe! Por que eles estão presos lá dentro? Eles fizeram alguma coisa grave?”, espantou-se Lara Souza, de 7 anos.


A intenção, no entanto, não era só a de causar surpresa, mas conscientizar crianças e adultos sobre o aprisionamento de animais. “O que queremos é mostrar para as pessoas que o zoologico não deveria ser apenas um local de diversão, de entretenimento, mas um espaço de reabilitação e preservação dos animais”, diz o presidente do Instituto Abolicionista Animal, Heron Gordilho, que junto com universitários de diversas áreas do conhecimento, realizou a ação de conscientização para o Dia das Crianças.

Na opinião do estudante de direito da Universidade Católica do Salvador (Ucsal), Gilmar Freire, os animais deveriam ficar em seu habitat. “Uma vez recuperado, os animais deveriam retornar ao seu habitat natural porque, assim como nós, humanos, eles também têm seus direitos”, diz Freire, que integra a equipe que promove ações em defesa dos animais.

A ação realizada no zoológico contou com o apoio de muitos pais, a exemplo do vendedor Dinaldo Rodrigues, 32 anos. “É importante porque mostra que todos nós somos a mesma coisa. Não somos melhores que nenhum desses bichos que estão aqui dentro”, disse. Mas, houve também quem discordasse. “Isso é palhaçada desses estudantes que não têm o que fazer”, disse um senhor, sem querer se identificar.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Exposição sobre vegetarianismo no metro de SP

Em parceria com a Prefeitura de São Paulo, 19 banners sobre os temas veganismo e entretenimento estarão em exposição a partir  desde, 25/09/09, em quatro pontos da cidade que incluem estações de metrô e casas de cultura.

Banners sobre alimentação vegetariana: Estação Santana do Metrô (linha azul)
Banners sobre animais explorados em entretenimento: Estação Itaquera do Metrô (linha vermelha)
veja os banners aqui

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O projeto Casa Orgânica é mais que construir com materiais fabricados segundo conceitos ecológicos, ou reciclados, como pneus inservíveis e garrafas usadas. A Casa Orgânica pode ser comparada a um ser vivo. A casa é orgânica pois ela realmente respira. Possui massa que garante isolamento térmico e acústico, exigindo pouca energia para aquecer ou resfriar seus ambientes; produz sua própria energia através do vento, do sol, e de biogás; recicla a água até quatro vezes, reduzindo em até 60% o consumo de uma casa convencional; produz oxigênio através das estufas internas das plantas usadas para filtragem de água reciclada; trata seu esgoto convertendo a maior parte dos dejetos em biogás e adubo, e liberando na natureza o excedente tratado.
Veja o video aqui
http://bradescobancodoplaneta.ning.com/video/video/show?id=1741754%3AVideo%3A292941

domingo, 4 de outubro de 2009

Qual óleo de cozinha devo usar?

Pergunta: Minha dúvida é em relação a qual óleo de cozinha usar. Evito algumas marcas que sei que é transgênica, porém não conheço todas para saber qual devo ou não comprar. Qual óleo vocês recomendam utilizar?

Resposta: Para saber quais óleos de milho e soja são transgênicos, orientamos entrar no site da Greenpeace que eles tem a lista de alimentos transgênicos.
Aconselhamos nunca comprar o óleo de CANOLA, pois é SEMPRE transgênico.

As opções livres de transgênica, por enquanto, são o de girassol e de arroz.

Mas LEMBRE: todo óleo processado a altas temperaturas e industrializados como esses, são de baixa qualidade - ver texto abaixo extraído do livro Alimentos Orgânicos da Dra. Elaine de Azevedo:

Opções:

1. usar pouca quantidade de óleos processados termicamente, especialmente para refogar ou para eventuais frituras;
2. usar óleos processados a frio (girassol, oliva, alho, linhaça) NO FINAL DAS PREPARAÇÕES
3. variar também com a gordura de coco.
Os óleos vegetais encontrados no mercado (soja, canola, milho, entre outros) foram desenvolvidos pelas indústrias alimentares a partir do aumento gradativo da produção agrícola de grãos, na década de 50.

Atualmente, esses óleos ocupam um papel privilegiado na dieta e são incentivados como promotores da saúde vascular. Porém, é preciso conhecer a origem e o processamento desses óleos para compreender o questionamento que se faz sobre o seu consumo irrestrito.

Os óleos polinsaturados são normalmente extraídos de grãos produzidos convencionalmente com grande utilização de agrotóxicos. Durante o processo de extração, os grãos são submetidos a alta pressão, temperatura elevada e são utilizados solventes à base de petróleo para maximizar a retirada da parte gordurosa. Como conseqüência desse processo altamente agressivo, as cadeias de ácidos graxos insaturados são desestabilizadas, a vitamina E é totalmente desnaturada e esses óleos se oxidam ou se rancificam. Aditivos químicos são colocados para repor a vitamina E, evitar a oxidação e para obter um óleo de maior durabilidade. Esses óleos, ao serem submetidos ao calor, ao oxigênio e à umidade durante o processamento, produzem radicais livres - moléculas quimicamente instáveis e reativos. Ao final, o produto passa por um processo de refinamento para maximizar a retirada dos resíduos de metais pesados provenientes dos solventes utilizados durante a extração.

Além disso, os óleos extraídos comercialmente estão na forma de ácido linoleico ômega-6, duplamente insaturado e contém pouco ácido linolênico ômega-3, triplamente insaturado.

O grande incentivo da área da saúde para consumo de óleos vegetais veio a partir do crescimento da indústria de óleos, impulsionada por excedentes de produção agrícola convencional e pelas indústrias de alimentos que estimulam pesquisas na área da saúde, sob um enfoque causal reducionista de que gordura faz mal (ver atigos sobre gordura no PORTAL ORGÂNICO - SITE GASTRONOMIA - TÓPICO: ARTIGOS)

A forma ideal de obtenção de óleos é a de pressurização a frio, sem adição de aditivos. Os azeites e óleos obtidos dessa forma mantêm seu valor térmico e também as substâncias antioxidantes e aromáticas, as vitaminas lipossolúveis, os corantes e os oligoelementos presentes no grão de origem.

No Brasil, infelizmente, essa forma de obtenção ainda é incipiente. Agricultores familiares já se organizam e colocam no mercado interno óleos orgânicos, pressurizados a frio, de girassol, de palma e de outras sementes de fácil obtenção.A gordura de coco também úma ótima opção. Esses óleos podem ser encontrados em lojas de produtos naturais e orgânicos.


Fonte: Participou da resposta a Dra. Elaine de Azevedo - consultora/colunista do site de Nutrição Orgânica do Portal Orgânico