segunda-feira, 30 de novembro de 2009

cafezinho orgânico no Japão em maquinas automáticas

Cafezinho orgânico a venda em latinhas de papelão reciclável, novidade no Japão - veja aqui

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Criando uma Comunidade Sustentável no Grajaú

Conheça o projeto que está mobilizando moradores do Grajaú a transformar o bairro
num modelo de comunidade sustentável


Renata Lara, a criadora da Casa Anitcha, e algumas das suas atividades: aula de iniciação musical para crianças, feira de troca-troca, oficina de alimentação viva e workshop de horta caseira

A ouvidos céticos, a coisa toda pode soar como utopia, bobagem, até pieguice. Mas Renata Lara, moça nascida e criada no Grajaú, tem um discurso de quem sabe do que está falando, de quem está imerso na nova ordem mundial, a da sustentabilidade, onde a ideia é, justamente, não se deixar depender de uma Itaipu. Ela tem 37 anos, é produtora de eventos para grandes empresas como Petrobras, morou em Portugal e no Japão, e, há cinco anos, voltou para casa, aquele cantinho ali na Zona Norte, de ruas arborizadas, sobrados antigos e clima de bairro dos bons tempos. Munida de pesquisas, cursos e muita leitura de autores verdes, ela criou a Casa Anitcha, um projeto que quer fazer do Grajaú uma real comunidade, onde ser vizinho não é só uma questão geográfica e cuidar do entorno é um problema — ou solução — que depende de todos.

— Quando minha filha nasceu, há cinco anos e meio, tive um estalo: que mundo eu quero deixar para ela? Como vou educá-la? Que exemplo quero dar? A sociedade anda adormecida por uma lógica de consumo, de dependência dos governos, do dinheiro, que não acho legal — diz Renata. — Pensei que o melhor jeito de começar uma transformação seria no meu bairro. Não quero fazer grandes ações. É do micro para o macro.

A Casa Anitcha tem diversos projetos em andamento, que vão desde reunir os vizinhos para eventos culturais, como saraus de poesia, exibição de filmes e cursos, até propostas de mudança da lógica econômica. No próximo domingo, acontece mais uma edição do “Desapegue-se”, um dos carros-chefe do projeto. Trata-se de uma feira de trocas na Praça do Grajaú. Todo último domingo do mês, os moradores amealham em casa tudo aquilo que não usam ou de que não precisam mais. E trocam entre si. A feira reúne a cada edição cerca de 600 pessoas. No aniversário do bairro, em agosto, mais de mil pessoas participaram do troca-troca. Vários parceiros da Casa Anitcha colaboram com a empreitada. A feira de produtos orgânicos da Glória monta uma banca, estimulando o consumo direto do produtor. O projeto Terrapia, idealizado por Maria Luísa Branco, irmã de Ana Branco, a precursora da comida viva no Rio, também tem um estande para ensinar os conceitos básicos desse tipo de alimentação, que prioriza a ingestão de coisas cruas e germinadas. A Sociedade Vegetariana Brasileira também participa e está fazendo um estudo para implantar ali a “Segunda sem carne”, uma campanha mundial muito forte na Europa.

— Foi esse espírito cooperativo da casa Anitcha que nos atraiu. O objetivo de partilhar é muito importante. O “Desapegue-se” é para a gente se desapegar mesmo de valores como competição, egoísmo, individualismo, consumismo, e abraçar uma nova forma de viver — diz Geraldo Guimarães, morador das redondezas e educador do projeto Terrapia.

Em 2010, o conceito de trocar em vez de comprar vai ser ampliado. Renata e sua turma estão desenvolvendo o que chamam de moeda social, ou seja, uma moeda exclusiva do Grajaú, a exemplo de uma cidade no Sul da Inglaterra chamada Louis, que encampou a moeda social depois do susto com a crise financeira. A tal moeda possibilita a troca indireta. Por exemplo: um morador tem um fogão que não quer mais, você precisa do fogão, mas não tem nada para oferecer em troca, então paga com esse “dinheiro”, que vai servir para o dono do fogão comprar algo de outro morador. Além disso, estão elaborando um projeto de escambo de serviços. A lista do que pode ser trocado vai estar no site da entidade.

— A troca satisfaz o desejo do novo. No dia da feira, volto para casa cheia de coisas ótimas. Todo mundo fica feliz e não gasta nada — diz Renata. — Trocar serviços também é legal. Uma aula de inglês por uma de culinária, uma noite de babá por um dia de passeio com o cachorro. Vai ser só entrar no site, selecionar o que você precisa e o que pode oferecer. Numa rede solidária é mais fácil viver.

A Casa Anitcha prega ainda conceitos como permacultura e bioconstrução, entre outros termos e expressões do dicionário verde. Uma vez por mês acontece um curso de horta caseira, no qual, além de plantar, os alunos aprendem o que é permacultura, uma forma de pensar desenvolvida por dois australianos nos anos 70. Um de seus princípios é viver do que está disponível no lugar onde se mora. Então, é preciso planejar o quintal para que o pedacinho de terra forneça alimentos básicos. Outro curso é a oficina mensal de alimentação viva. A turma da Terrapia ensina a galera a tomar suco de luz, elaborar pratos crus e ter uma vida mais saudável. E foi implantado um curso de bioconstrução, com técnicas de arquitetura e engenharia que permitem construir a baixo custo, com materiais reciclados e energias não-poluentes.

— Há uma teoria que resume todo esse nosso projeto, a Teoria de Gaia, de um inglês, cientista da Nasa chamado James Lovelock. Simplificando, a teoria diz que tudo é interligado e o equilíbrio depende dessa harmonia — explica Renata. — A terra é um organismo vivo. Enquanto não existir essa consciência, não tem jeito. A pessoa vai jogar o saco plástico no lixo e pensar que é só um saco plástico. Temos que nos perceber como parte de um sistema.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Antartica está afundando?/

da France Presse, em Paris


A calota polar da parte oriental do continente antártico está afundando, assim como a parte ocidental, segundo um estudo publicado pela revista "Nature Geoscience".

As calotas polares retêm enormes quantidades de água em forma de gelo. O degelo total da calota da Groenlândia (próxima ao polo Norte) provocaria uma elevação do nível dos mares de quase sete metros, e o desaparecimento da calota antártica (polo Sul) uma alta superior a 70 metros.

"Nossos resultados mostram que a calota polar do oeste do continente antártico perde gelo a um ritmo acelerado desde 2005 ou 2006, enquanto o leste do continente deu sinais do mesmo tipo durante o período", afirma o estudo.

"Estas mudanças são atribuídas a uma aceleração da perda de gelo nas regiões costeiras do leste do continente antártico", destacam os autores.

Antes de chegar a este resultado, que implica uma alta mais intensa do que o previso do nível dos mares em um futuro próximo, os cientistas colaboradores de Jianli Chen, da Universidade do Texas, em Austin (EUA), examinaram sete anos de dados transmitidos pelos dois satélites Grace entre abril de 2002 e abril de 2009.

Para o oeste da Antártida, a perda anual está avaliada em 132 gigatoneladas anuais, com uma incerteza de 26 gigatoneladas; para a parte oriental do continente, a perda é de menos de 57 gigatoneladas anuais, com uma incerteza de 52 gigatoneladas.

Até agora, a parte oriental da calota polar era considerada em equilíbrio, com uma leve alta.

"A Antártida em breve pode contribuir de maneira significativa para a alta do nível dos mares", concluem os autores do estudo.
Fonte da matéria: Folha Online, Ambiente, em 23/11/2009

Take care of us

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sindrio ganha liminar sobre Lei Antifumo

No primeiro dia em vigor da nova Lei Antifumo, no Rio, o Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes (SindRio) conseguiu uma liminar que isenta cerca de dois mil estabelecimentos associados da fiscalização. Com isso, os fiscais não poderão aplicar qualquer punição aos donos desses estabelecimentos caso sejam flagrados clientes fumando.


A liminar foi concedida pelo juiz Luiz Henrique Marques, da 1ª Vara de Fazenda Pública, no final do expediente de terça-feira (17) e passa a valer a partir desta quarta-feira (18).

No despacho o juiz alega que compete a União legislar sobre o assunto, uma vez que está em vigor desde 1996 uma lei federal, que proíbe o fumo em locais públicos ou privados fechados.

Pelo menos 200 agentes da Vigilância Sanitária do Município estão nas ruas para fiscalizar se os estabelecimentos estão cumprindo a lei. A concentração maior é no Centro, Barra da Tijuca e bairros da Zona Sul. Ainda não informações sobre a aplicação de multa.

As blitzes educativas duraram cerca de três semanas no Rio, mas a partir desta quarta-feira, quem insistir em fumar em lugares não autorizados está sujeito a multa, que varia de R$ 3 a R$ a 30 mil, de acordo com a nova lei.

Pela nova lei, é proibido fumar em áreas de esporte e lazer, em espaços comuns em condomínios, em casa de espetáculos e em templos religiosos onde o fumo não faz parte do culto. Ainda de acordo com a lei, fica proibido a criação de fumódromos.

Segundo a coordenadora do programa de tabagismo da Secreteria estadual de Saúde, Sabrina Presman, as blitzes educativas não serão interrompidas.

“Vamos continuar levando material de sinalização aos bares e restaurantes, mas aqueles que não cumprirem ficam sujeitos a um ato de infração. E, a gente vai continuar trabalhando porque é muito importante essa conscientização”.

Segundo ela, a fiscalização vai ser intensificada não apenas agora no começo da vigência da nova lei.

“A ideia é a gente mudar um pouco essa cultura e poder salvar muitas vida daqui pra frente. Então não é só agora, a gente tá tendo blitz em diversos horários inclusive noturno, e que a gente possa fazer isso a longo prazo até a sociedade se adequar às novas regras”, explicou Presman.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

triste realidade

Veja onde vai parar os plasticos que vão para o mar. Aqui

terça-feira, 3 de novembro de 2009

técnicas para economizar gasolina

Dicas de como se portar melhor na direção e fazer a manutenção adequada de seu automóvel, consequentemente economizando um bocado.

1) Na partida, não se deve aquecer o motor com o carro parado. É melhor começar a andar devagar, ir acelerando progressivamente sem exigir grande potência do motor nos primeiros metros.
2) No trânsito, mantenha-se o máximo possível nas marchas mais altas sem no entanto forçar o motor e deixa-lo dar trancos. Ande em velocidade regular, sem grandes freadas ou acelerações repentinas (que consomem muito combustível).
3) Velocidade, o consumo aumenta muito em velocidades altas, em alguns motores entre 100 e 130 o consumo aumenta 25%.
4) Estacionando, nunca acelere antes de desligar a ignição.
5) Evite acelerar desnecessariamente. Ao ver um semáforo amarelo ou vermelho à sua frente, pare de acelerar. Além de economizar combustível, você economizará os freios.
6) Evitar Cargas e colocar bagagens sobre o teto, se for a única solução, equilibre a carga para que seja a menos volumosa possível. Não esquecer cargas inúteis dentro do veiculo (evite o aumento de peso desnecessário).
7) Na estrada, os vidros abertos interferem na aerodinâmica e aumentam o consumo.
8) Mecânica: é fundamental verificar pelo menos uma vez por ano os elementos essenciais, afinação do motor, troca de filtros (um filtro sujo diminui o rendimento do motor), etc.
Se o motor tiver velas que já não funcionam bem, desregulagem no sistema de injeção de combustível ou mau funcionamento na exaustão de gases, você estará jogando fora 15% ou mais de seu combustível.

Se os pneus estiverem abaixo de sua calibragem recomendada pelo fabricante, eles trarão mais resistência para rodar e você estará perdendo (alem dos pneus) 5% do combustível.

Se as rodas estiverem fora de alinhamento, você estará perdendo (alem dos pneus) pelo menos 2% do combustível.

Obs . arrancadas fortes e grandes freadas: fazer um esforço desnecessário para chegar a uma velocidade que não será aproveitada exigindo logo a seguir outro esforço ainda maior de freiada, é o mais puro desperdício de combustível.

É só aderir a estas técnicas e sentir a diferença no seu bolso.

Fonte: http://tutoriais.ctdo.com.br/tutoriais/outros-tutoriais/dicas-de-como-economizar-combustivel.html

Consumo e sustentabilidade

Excelente video sobre consumo e sustentabilidade (legendado)
veja  aqui

Suecos se preocupam com comida para reduzir aquecimento global

Informações sobre a quantidade de dióxido de carbono emitido na produção dos alimentos começaram a aparecer em rótulos e cardápios na Suécia, desde de vegetais nos supermercados até lanches de fast-food. E a tendência deve crescer. A ideia por trás disso é a de que mudanças na dieta podem ser tão eficazes na redução dos gases que causam problemas climáticos quanto modificações nos automóveis.


O Departamento de Nutrição do órgão que administra os alimentos na Suécia elaborou novas diretrizes de alimentação que levam em conta tanto a saúde da população quanto o clima. O governo recomenda, por exemplo, que os suecos prefiram cenouras em vez de pepinos e tomates, que, por serem cultivados em estufas aquecidas, consomem energia.

Peixes, por mais saudáveis que sejam, não estão entre os conselhos da nova dieta, pois as reservas de pesca da Europa estão se esgotando.

Carne vermelha é altamente desaconselhável. Alguns suecos afirmam que sentem uma sensação de culpa quando consomem alimentos derivados de gado.

Se as novas orientações alimentares foram seguidas, a Suécia pode conseguir reduzir entre 20% e 50% a emissão de gases na produção de alimentos. Um estudo recente estima que cerca de 25% das emissões produzidas por pessoas em países industrializados podem ser rastreadas até a comida que elas consomem.

Nem todos os alimentos iguais têm o mesmo impacto sobre a emissão de gases. Antes, os estudos focavam nos custos ambientais do transporte de alimentos e de criação de gado, mas pesquisas mais recentes mostram que as emissões dependem de muitos fatores, começando pelo tipo de solo usado para cultivar os alimentos.

A partir de 2010 a KRAV, principal órgão de certificação de produtos orgânicos da Escandinávia, vai começar a exigir que os agricultores usem técnicas de baixa emissão de gases se quiserem exibir o seu selo de procedência. Produtos de estufa, por exemplo, podem não ser mais considerados orgânicos pela KRAV.

Há produtores argumentam que as novas regras são demasiadas complexas e ameaçam os lucros.

A Suécia tem sido um líder mundial em encontrar novas maneiras de reduzir emissões de gases. O país prometeu eliminar o uso de combustíveis fósseis na geração de energia elétrica até 2020 e acabar com os automóveis movidos a gasolina até 2030.
fonte: